9 de julho de 2009

::: Jardim Santo André ::

Novamente, fotos deste projeto que me encantou. Essas fotos eu retirei do site do Museu da Casa Brasileira. Queria escrever sobre este projeto, mas estou aqui ensaiando, ensaiando... para falar bem a verdade estou sem palavras. Sensacional!!! Desejo, de coração, que toda a favela fique estampada!!!!











TEXTO RETIRADO DO SITE: MUSEU DA CASA BRASILEIRA.

A mostra, realizada em parceria com o Centro Cultural da Espanha, apresenta fotos e DVDs das intervenções urbanas de Mônica Nador, que levaram cores para as casas da favela São Remo, da Vila Rhodia e do Jardim Santo André, em São Paulo, e para Maclovia Rojas, no México.

Os trabalhos, realizados com pinturas em estêncil, contaram com o apoio das comunidades, que participaram de oficinas e criaram desenhos de acordo com seu repertório e realidade. O resultado foi um conjunto visual interessante e o despertar de um sentimento de pertença nos moradores.

Num movimento de apropriação simbólica do espaço público, a artista plástica Mônica Nador, paulista de Ribeirão Preto, descobriu novos caminhos para sua arte. Ela confessa sempre ter tido vocação para “pintar a cidade”, já que navegou entre estudos de arquitetura e artes plásticas. “Empunho a bandeira da beleza pura, quero transformar os lugares feios”, diz Mônica Nador. “Procuro fazer o que chamo de arte útil”.

O trabalho da artista plástica é realizado, primeiramente, com a apresentação da proposta para os moradores e a inscrição dos interessados. Em seguida, são realizadas sessões de desenho, nas quais se procura eliminar piu-pius, mickey mouses e logomarcas. É feita a transposição dos desenhos selecionados para confecção dos estênceis e se inicia a pintura das casas. Os desenhos e as cores são selecionados pelos próprios moradores.

A ação busca valorizar as pessoas e sua cultura e viabilizar um entorno menos hostil para as populações que habitam a periferia de grandes cidades. Incentiva a formação de agentes multiplicadores deste trabalho dentro da comunidade, e, em um segundo momento, a criação de atividade geradora de renda baseada nos desenhos do grupo.

Em Santo André, o trabalho foi feito por meio das ONGs Jardim Miriam Arte Clube (Jamac) e Ação Educativa, no Projeto Arte em Toda Parte, que integra as ações do programa São Paulo de Cara Nova, da Secretaria de Habitação e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Governo do Estado de São Paulo (CDHU). O processo foi filmado pelo cineasta Carlos Jerônimo Vilhena de Toledo, que editou um documentário presente na mostra.

Co-realização: Centro cultural da Espanha em São Paulo/AECID Abertura: 9 junho, às 19h30
Visitação: 10 de junho a 12 de julho

Um comentário:

  1. Clap! Clap! Clap!
    Parabéns a todos os envolvidos, pela iniciativa.
    Beijos procê!
    Dea

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